Pets também têm documentos. Saiba quais levar em uma viagem e não passe nenhum aperto, só aproveite!
Final de ano chegando, e com ele, as viagens também! Assim, muitos donos procuram deixar os pets com alguém conhecido, porém, muitos outros se arriscam na aventura de levar seus amigões junto a eles.
Afinal, tudo na companhia desses seres amáveis é muito melhor, não é?
Contudo, não há certo ou errado nessa história, pois viajar com pet tem mesmo suas vantagens e desvantagens, cabe saber o que pesa mais na balança de cada tutor.
A companhia em momentos de diversão é uma das coisas boas. Vê-los explorando ambientes novos e participando de experiências incríveis que só uma viagem pode proporcionar também!
Além disso, a segurança é outra coisa que conta muito. Isso porque, quem tem filho sabe, ninguém cuida deles como nós!
Por outro lado, os imprevistos, as restrições e o estresse (para você e ele) e a adaptação podem dar algumas dores de cabeça. Mas calma, até o final, vai saber driblar tudo isso!
Viajar com pet: o que pode dar problema?
A “nova casa” não ser um ambiente propício para a estadia de um pet
A falta de adaptação é um problema e tanto, pois isso causa estresse e ansiedade nos bichanos e preocupação e incômodo para os donos.
O que contribui muito nessas situações é o local da estadia não ser muito bem preparado, como espaço pequeno demais e falta de um cantinho adequado para eles, por exemplo.
A cidade não ter opções pet friendly
Muito tempo sozinhos num ambiente estranho, o que os deixa tristes e ansiosos.
E caso os tutores resolvam não deixá-los sempre em casa, terão que abdicar de muitos passeios que gostariam de fazer.
Esquecer itens essenciais deles
Não pense que é só a mala da família que deve ser arrumada. A dos bichinhos também, afinal, eles fazem parte dela!
Esquecer da caminha deles, por exemplo, cauda um baita transtorno, pois dificulta muito a adaptação deles no novo ambiente. E sem os brinquedos, eles podem entediar-se facilmente.
Estresse durante a estrada
Se para nós, pegar a estrada muitas vezes é cansativo, chato e monótono, imagina para eles.
Pets não entendem o que exatamente está acontecendo e muito menos como se comportar durante o caminho. O resultado pode ser tanto o stress dele, quanto dos donos, pelas peripécias do filho de 4 patas.
Viajar sem a documentação exigida
Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária, o animal de estimação que ingressar em algum país SEM a documentação exigida e legalizada está sujeito à apreensão, deportação ou até mesmo o sacrifício do animal.
Só de pensar em alguma dessas possibilidades, nosso coração chega errar as batidas, né? Mas falaremos muito mais sobre isso daqui pra frente!
Dicas que evitam dor de cabeça
- escolher muito bem o local da estadia, de preferência com bastante espaço;
- fazer um roteiro completo de viagem, que tenha alguns passeios que os incluam;
- criar uma lista de itens indispensáveis, confira a que preparamos nas próximas seções do texto!;
- se a viagem for de carro ou ônibus, tente dar passeios dentro da sua cidade para poder acostumá-los.
Para viagens internacionais, lembre-se: meses antes é importantíssimo verificar as regras da companhia aérea e seguir todas elas à risca! Você as encontra nos sites oficiais de cada uma.
Quais são os documentos para viajar com os pets?
Atestado de Saúde
Esse documento comprova que o pet não tem nenhum tipo de restrição quanto à saúde, e por isso está apto para viajar.
É um modo de assegurar o bem-estar dele e de atestar que o pet não representa nenhum perigo à saúde pública do lugar de destino.
Nele, deve conter: nome, espécie, raça, sexo, data de nascimento e os contatos dos tutores. Além da data e se o bichano usa algum tipo de medicamento ou realiza tratamentos médicos.
Nesses casos, também deve constar o nome dos remédios e as doses usadas.
Comprovante de Vacina
Outro método de certificar a saúde do animal é por meio do comprovante de vacina, que precisa estar atualizado, é claro.
A médica veterinária parceira da Unilever, Rita Ericson, ressalta que a vacinação precisa estar em dia para evitar duas coisas: que contraiam doenças infecciosas e que também as transmitam.
Além disso, sem elas, eles podem ser impedidos de viajar, e se hospedar em hotéis ou creches para animais de estimação.
Identificação, RG ou Microchip
Nós não podemos andar sem nosso RG, e olha que sabemos muito bem por onde andamos. Agora, imagine um cachorro ou gatinho em um ambiente novo?
Com uma coleira de identificação, RG para Pet ou microchip, é possível identificá-los com eficácia. Segundo os especialistas da Vet Quality, que oferecem o serviço de microchipagem, esse é o melhor método para a identificação permanente do animal e segue padrão internacional.
Para viagens internacionais o CVI e Passaporte de Trânsito para Cães e Gatos
O CVI (Certificado Veterinário Internacional) é um documento usado para garantir que as condições sanitárias para o trânsito internacional do animal estejam sendo cumpridas.
O CVI é indispensável em qualquer viagem internacional.
Já o Passaporte, é um documento com o mesmo objetivo, mas com maior validade, atualizado e validado pelo AFFA (Auditor Fiscal Federal Agropecuário)
Como obter esses documentos?
- CVI e Passaporte: O CVI é emitido online pelo Ministério da Agricultura através do portal gov.br.
O passaporte também é emitido pelo Vigiagro e todos eles precisam dos documentos citados anteriormente, menos o microchip, apenas obrigatório para emissão do passaporte, não do CVI.
- Atestado de Saúde e Comprovante de Vacina: todos são facilmente emitidos por um médico veterinário. Basta, é claro, levar o seu pet em uma clínica, de preferência próximo à data da viagem.
- RG: no site do RG PET.
- Microchip: em clínicas veterinárias que oferecem esse serviço.
Vai levar seu companheiro de 4 patas? Confira itens indispensáveis na mala dele
- todos os documentos;
- guia de passeio;
- focinheira, para os grandões;
- cama;
- manta;
- brinquedos;
- escova de pelos;
- folhas de jornais para as necessidades;
- garrafinha de água para os passeios;
- ração;
- água mineral;
- potes para água e ração;
- remédio de enjoo;
- remédio de alergia, caso tenha;
- medicamentos para cortes;
- carvão ativado para emergências;
Nós sabemos que é muita informação ao mesmo tempo, e por isso, indicamos que os tutores fazem uma consulta, que pode ser o veterinário em domicílio ou uma clínica veterinária 24h, caso tenha urgência para tirar todas as dúvidas. E quem sabe, já saem de lá com vários dos documentos necessários!